E depois do Google?

Tenho tentado não escrever sobre o Google, já que se trata de um cliché demasiado visto. Actualmente, por tudo o que é site, revista, etc, lá está GOOGLE, SEO ou SEM.

De qualquer maneira, não resisti.

É certo que o Google veio trazer uma nova dimensão à internet. Quando todos acreditavam que os banners seriam a publicidade do futuro, eis que o Google baralha e volta a dar cartas.

O Google sempre foi uma empresa promissora, e não é de estranhar que tenha sido lançado em bolsa a 85 dólares por acção e que rapidamente tenha ultrapassado os 700 dólares por acção (actualmente está +/- pelos 300 dólares por acção (confirme aqui o valor actual), mesma quando muitas promessas do Dot.Com faliram.

O sucesso do Google está, não só, na capacidade de adaptação à evolução da Internet, mas também pela constante procura de mostrar os novos caminhos da e para internet. Exemplo disso é a quantidade de serviços tão diversos que tem disponibilizado, tornando o motor de busca apenas na página de entrada.

Quase todos estes serviços a que me refiro são gratuitos e de simples utilização. Vão desde blogues, passando por analytics, acabando numa ferramenta de fazer sites e respectivo alojamento (uma das últimas novidades).

Do lado da receita, o SEO (Search Engine Optimization) e o SEM (Search Engine Marketing) fazem as honras da casa. No fundo, trata-se da publicidade das empresas no Google. Se o SEM é pago (através do Adwords), já o SEO é grátis e acreditando no seu potencial – também porque lhe permite prestar um melhor serviço aos seus utilizadores – o Google tem disponibilizado muita informação/formação, permitindo que quem gere um Website possa melhorar a sua performance nas pesquisas dos utilizadores.

Nos últimos meses, muito se tem escrito acerca deste fenómeno e muitas empresas se têm moldado a esta nova realidade na tentativa de ajudar quem quer anunciar, através de estratégias para o Google (e outros motores de pesquisa). Parece que de um minuto para o outro, alguém estalou os dedos e está tudo obcecado com o potencial anunciado (e também por resultados já obtidos).

Isto é cíclico. Dependendo das proporções que este caminho atingirá, a saturação chegará aos utilizadores e nessa altura escolherão outros caminhos na busca da sua própria informação.

E depois do Google?

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